Praça da Ribeira, Porto



Praça da Ribeira

Considerada uma das mais antigas praças, mencionada já em 1389, é de origem medieval. Zona de intenso comércio, com tendas de venda e lota do peixe, não passou despercebida a João de Almada e Melo que, no séc. XVIII, a reformulou. As obras realizadas neste século pela Junta das Obras Públicas, sob influência de John Whitehead, foram financiadas pelas rendas do vinho. Do plano original apenas foram concretizadas as frentes norte, com a monumental Fonte da Praça da Ribeira e a poente. A sul, a muralha acabou por ser derrubada em 1821 e a nascente, as construções medievais sobrevivem até hoje. Intervenções arqueológicas na década de 1980 puseram a descoberto, no centro da praça, um chafariz do séc. XVII. Reconstruído no seu local de origem, este foi coroado por uma peça escultórica da autoria de José Rodrigues, conhecida vulgarmente por "Cubo da Ribeira". A 24 de Junho de 2000 foi inaugurada, no nicho da Fonte da Praça da Ribeira, uma estátua de São João Baptista, da autoria do escultor João Cutileiro. Local de visita indispensável, dispondo de muitos espaços de animação nocturna. Ponto integrante da Rota Urbana do Vinho.


Cubo da Ribeira






Túnel da Ribeira

A sua construção iniciou-se em 1947 e visou proporcionar a ligação entre a Rua do Infante D. Henrique (antiga Rua dos Ingleses), o tabuleiro inferior da Ponte Luiz I bem como à via marginal. A sua inauguração ocorreu no dia 28 de Maio de 1956 com a presença do General Craveiro Lopes, Presidente da República. O Túnel da Ribeira, o primeiro túnel rodoviário a ser construído no nosso país, tem 200 metros de comprimento e 15 de largura.


Eléctricos do Porto


Curiosidades
Durante um certo período após o encerramento do percurso Praça da Liberdade - Infante (1968), existiu ainda um serviço de hora de ponta nesta rota. O eléctrico (normalmente de bogie) vinha da Boavista via Carvalhosa até ao Carmo e Praça (um eléctrico de bogie pelo Rua dos Clérigos abaixo, mas não acima!). Deixava a Praça às 7h05, e ia pelo Infante até Matosinhos (7h40), voltava à Foz (Castelo), de onde saía às 8h15, e depois ia pela Av. Boavista acima até ao Carmo via Carvalhosa (chegada ao Carmo às 8h52). Daí, o eléctrico regressava à remise da Boavista.

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Estuário do Douro

Parque Urbano Vale de São Paio, Canidelo

Francelos