Porto, Torre dos Clérigos
Porto, Torre dos Clérigos
No ano de 1753, a pedido da Irmandade dos Clérigos, o arquiteto italiano Nicolau Nasoni apresentou o projeto para uma torre sineira, e em 1754 arrancariam as obras daquela que viria a ser a mais bela e altaneira Torre, dominando toda a paisagem urbana do Porto. Em julho de 1763, com a colocação da cruz de ferro no topo, e a imagem de São Paulo no nicho sobre a porta, deu-se por finalizada a sua construção.
As características barrocas que a definem são a expressão máxima da espetacularidade do barroco, onde os motivos típicos deste estilo, dão à torre movimento e beleza.
A mais de 75m de altura, depois de subir 225 degraus e chegar ao topo da torre, a vista sobre a cidade deslumbra. Numa perspetiva a 360°, o visitante frui de um momento único, quer de dia ou de noite, quando em épocas especiais, a torre abre as suas portas até às 23h00.
A Torre dos Clérigos, é incontestavelmente o ex-líbris da cidade, e um excelente miradouro sobre esta.
A Casa Oriental é fundada em 1910 junto à Torre dos Clérigos e começa por comercializar produtos das colónias orientais e africanas. O café, o chocolate e os chás vendidos desde o início do século XIX, ainda hoje são evidenciados na fachada desta famosa mercearia, com a representação de uma cena da África Colonial, um atractivo para todos os turistas que visitam o Porto.
Após a 2ª Guerra Mundial, a gama de produtos aumenta e a Casa Oriental passa a vender produtos regionais portugueses: doçaria, enchidos e carnes fumadas, frutas, legumes, queijos, azeitonas, vinhos e licores. Passado o “25 de Abril” a loja é adquirida pelo actual proprietário, José Maria Gama, que decide fazer do bacalhau a imagem de marca da casa.
http://www.casaoriental.pt
Na actual Praça Gomes Teixeira, que já foi Praça da Universidade, Largo do Carmo e muito lá para trás nos anos, Praça dos Voluntários da Rainha, mas pela voz popular é a Praça dos Leões, existe no largo, entre a Velha Universidade, as Igrejas do Carmo e Carmelitas e os edifícios que albergam as velhas lojas de Modas e Atoalhados, uma Fonte, conhecida pela Fonte dos Leões.
É uma Fonte monumental, composta por quatro leões alados que rodeiam um chafariz. Presume-se que é a única Fonte construída fora de Portugal. Abastecia de água a população desta zona e foi encomendada a uma empresa francesa, pela Companhia das Águas e inaugurada em 1882.
Sem dúvida que todo o conjunto que rodeia a Fonte e forma a Praça é belíssimo. À direita fica o edifício da Reitoria da Universidade.
Igreja do Carmo |
De estilo barroco/rococó, a Igreja do Carmo foi construída na segunda metade do século XVIII, entre 1756 e 1768, pela Ordem Terceira do Carmo, sendo o projecto do arquitecto José Figueiredo Seixas. A construção do hospital começou mais tarde, ficando concluído em 1801.
Esta igreja está geminada com a Igreja dos Carmelitas, do lado oeste, constituindo um volume único, embora se diferenciem as duas igrejas. Foi classificada como Monumento Nacional a 3 de Maio de 2013, em conjunto com a Igreja dos Carmelitas adjacente. A sua principal atracção são os trabalhos em talha dourada principalmente o do altar-mor com Jesus Cristo crucificado ao centro e de cada lado Santa Ana e Nossa Senhora do Carmo.
A fachada lateral da Igreja do Carmo está revestida por um grandioso painel de azulejos, representando cenas alusivas à fundação da Ordem Carmelita e ao Monte Carmelo.
A composição foi desenhada por Silvestre Silvestri, pintada por Carlos Branco e executada nas fábricas do Senhor do Além e da Torrinha, em Vila Nova de Gaia, e datados de 1912.
Livraria Lello & Irmão |
A história da Livraria Lello e Irmão, remonta a 1869, ano em que é fundada na Rua dos Clérigos a Livraria Internacional de Ernesto Chardron. Após o imprevisto falecimento de Chardron, aos 45 anos de idade, a casa editora foi vendida à firma Lugan & Genelioux Sucessores. Em 1894 Mathieux Lugan vendia a Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello que possuía então uma livraria na Rua do Almada. Associado ao irmão, António Lello, mantêm a Livraria Chardron, com a razão social de José Pinto de Sousa Lello & Irmão, até 1919, ano em que o nome da sociedade muda para Lello & Irmão Lda. O actual edifício de estilo neo-gótico, e projectado pelo Engº Xavier Esteves (Ilhavo 1864-1944) foi inaugurado em 1906, com a presença no dia de abertura de, entre outros, Guerra Junqueiro, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa. Em 2008 o jornal inglês The Guardian considerou-a a terceira livraria mais bela do mundo. Em 2011 a editora Lonely Planet considerou-a a terceira melhor livraria do mundo, e a CNN em 2014 considerou-a a livraria mais bonita do mundo.
http://porto.360portugal.com
Livraria Lello & Irmão |
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